domingo, 27 de março de 2011

Poema


Classificados da educação
Precisa-se de mentesCorações e corpos livres
Mãos ágeis e guerreiras.

Mentes dispostas a viajar
Em um mundo cheio de desventuras
De crianças e adolescentes
Condenados a duras agruras.

Corações sensibilizados
Com este universo decadente
Desses que não são letrado
E tornam-se a letra indiferentes.

Corpos em trânsito crescente
Em busca desse alunado
Para que felizes no presente
Pela letra sejam alcançados.

Mãos que transformem essa dor
De não saber ler e se encantar
São as mãos do educador
Que se doa para ensinar.

Precisa-se de educadores
Comprometidos com o ato de educar
Tratar na escola onde você trabalha
Ou comece em qualquer lugar.



AUTORA: Professora da Educação do Campo da SEMED-Floriano-Piaui :Josenilda Pereira de Almeida

quarta-feira, 9 de março de 2011

Programa Alfa

Em 2011, o SENAR-RS vai disponibilizar 250 horas de alfabetização, seguida de ensino profissionalizante, e pretende formar 85 turmas em diversos municípios do Rio Grande do Sul. O Programa Alfa é um projeto de alfabetização especial, com duração de 6 meses, que pode proporcionar aos participantes condições necessárias para ler e, consequentemente, melhorar auto-estima e a qualidade de vida desses produtores e trabalhadores rurais. É um programa completo, que oferece desde a educação básica até o primeiro curso de capacitação profissional para o homem do campo", explica o Superintendente do SENAR-RS, Carlos Schütz. No mesmo programa, o SENAR-RS também oferece dois cursos de qualificação profissional. Um deles voltado para a área de saneamento rural básico, onde os participantes aprendem técnicas de manutenção e orientação sobre saneamento. O outro curso, chamado "Aproveitamento Integral", mostra como utilizar cascas, talos, folhas e tudo o que for possível para utilizar todo o valor nutricional dos alimentos. Em 11 edições do Programa realizadas no Estado, o programa já beneficiou mais de 15 mil produtores e trabalhadores rurais. A grande maioria do público participante possui entre 50 e 85 anos e tem baixa ou nenhuma escolaridade. PRÊMIOS - Em agosto de 2010, o Programa Alfa - Alfabetizando para profissionalizar, foi o segundo colocado no prêmio Ser Humano Oswaldo Checchia, realizado pela Associação Brasileira de Recursos Humanos - modalidade Desenvolvimento Sustentável e Responsabilidade Social. O concurso Nacional reconhece as iniciativas sociais de empresas e entidades, de todo o Brasil, que promovem mudanças no contexto social e cidadão. O programa também é reconhecido pela Unesco como projeto social e pela Associação Brasileira de recursos Humanos, em âmbito estadual, como o Top Cidadania ABRH, na categoria sem fins lucrativos. UMA HISTÓRIA DE VIDA Entre as centenas de casos de pessoas que participaram do programa Alfa, está o produtor de leite Jair Peretto e sua esposa, Erneides Peretto, proprietários de 12 hectares no município de Vista Alegre, região norte do Rio Grande do Sul. Ambos tinham estudado até a 4º série, assim como os demais integrantes da turma. Depois que concluíram o programa Alfa, em 2004, solicitaram ao SENAR os cursos de Nutrição Animal e Qualidade do Leite. Com o conhecimento, aprenderam a alimentar melhor os animais e em pouco mais de um ano passaram a produzir o dobro de leite com as mesmas vacas que já possuíam. Também aumentaram o número de animais, passando de compradores de terneiros a fornecedores graças às informações adquiridas sobre como fazer a inseminação artificial das vacas. "Junto com mais seis produtores compramos um botijão de sêmen e contratamos um técnico para nos ajudar no processo. Estou vendendo seis terneiras por mês. Antes, eu comprava todas as minhas terneiras. Tudo ficou muito diferente depois que me qualifiquei com os cursos do Senar" diz Jair. Que dera se todo o Brasil aderisse ao mesmo projeto, seria um grande avanço em direção a um país de primeiro.

segunda-feira, 7 de março de 2011

Agradecimento


Agradecemos a todos que nos ajudaram durante todo o curso,  nossas famílias, os tutores, os colegas cursistas pelas novas amizades e discussões e aos amigos...

Pedagogia da Alternância


Com apoio do governo têm tudo para dar certo.
Educação no Campo

Este tema foi acentuado com a discussão e aprovação da LDB - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº .9394 de dezembro de 1996),  propõe em seu Artigo 28, ,que os sistemas de ensino promova as adaptações necessárias à sua adequação às peculiaridades da vida rural e de cada região, especialmente:
I - conteúdos curriculares e metodologias apropriadas às reais necessidades e
interesses dos alunos da zona rural;

II - organização escolar própria, incluindo adequação do calendário escolar às fases do ciclo agrícola e às condições climáticas;

III - adequação à natureza do trabalho na zona rural.

Essa é uma mudança que se faz necessária, pois por volta de 1946 a Educação no Campo era muito desestimulante tanto para aluno como para o professor. Além de ensinar a professora era  faxineira e merendeira, pode ser por falta de tempo que a sala era dividida por turmas com idades variadas e com péssimas condições de infra-estrutura e material didático.
Mas hoje temos que ter um olhar diferente para a educação do campo, um olhar como direito. Direito universal, humano e social.  Que apresente, também, um outro desdobramento importante: pensar uma política de educação que se preocupe, também, com o jeito de educar quem é sujeito desse direito, de modo a construir uma qualidade de educação que forme as pessoas como sujeitos de direito.Respeitando o conhecimento de mundo dos alunos, sua bagagem , principalmente suas necessidades de ensino, partir do principio de assuntos pertinentes as vivencias e coerentes com os anseios e necessidades dos aluno, trabalhar com temas que sejam interessantes e integrados com as necessidades não só educacionais, mas sociais, culturais e pertinentes a realidade. Trabalhando dessa maneira o professor fará  com que todos os alunos se interessem, se empenhem e abra um leque de possibilidades para o professor trabalhar o mesmo tema, mas proporcionando um processo de aprendizagem distinta para cada aluno.
Os dados de 2006 do IBGE mostram que a escolaridade média da população de 15 anos ou mais que vive no meio rural brasileiro, de 3,4 anos, corresponde à quase metade da estimada para a população urbana, que é de 7,0 anos. Se os índices de analfabetismo do Brasil são bastante elevados, no meio rural esses indicadores são ainda mais preocupantes. Segundo o IBGE, 29,8% da população adulta – 15 anos ou mais -, que vive no meio rural é analfabeta, enquanto no meio urbano essa taxa é de 10,3%.
Esses dados com certeza poderão ser mudados, principalmente se o governo investir realmente na Pedagogia da Alternância, levando em consideração “ o respeito a necessidade peculiar da época da colheita, considerando assim a realidade do aluno e de seus familiares; o envolvimento  dos pais no processo educacional, o que favorece a qualidade; a valorização e incentivo da vida no campo; os conteúdos relacionados ao campo que são trabalhados; a grande motivação e interesse ocasionado pelas atividades práticas significativas; a consideração do contexto em que o aluno está inserido” Profª Karina Perez Guimarães Viscardi .
Um tratamento mais público na educação do campo poderá ser a garantia de novos tempos para a história da educação. Reconhecida no terreno dos direitos universais, de todo ser humano e assumido como dever do Estado, a educação dos diversos povos do campo poderá ser construída em novas bases.





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"O desafio mais interessante da nossa vida é transformá-la em um processo contínuo de aprendizagem, de evolução e de realização no meio de contradições; um processo cada vez mais pleno, autêntico, rico e produndo".
José Manuel Moran.